quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

UM MATEMÁTICO NÃO PRECISA SER BOM EM TUDO

Sentei com meu amigo Rudolf com uma ponta de insatisfação por não ter visualizado, muito bem, o resultado de uma integral. Ele me disse:
- "Ei, tudo bem, um matemático não precisa ser bom em todos os campos da matemática".
- "Como assim?", questionei.

E ele me contou a história de um algebrista alemão chamado Ernst Kummer., responsável pelos melhores trabalhos sobre o último Teorema de Fermat antes da era moderna. Apesar de exímio algebrista, Ernst era ruim em aritmética. Em suas aulas, ele sempre pedia para que os seus alunos fizessem o cálculo por ele.

- "Certa vez", contou-me Rudolf, "ele precisava fazer o cálculo de 9 x 7".

- "Uhm, 9 x 7... 9 x 7... 9 x 7..."
- "O resultado é 61", sugeriu um dos alunos. Ernst imediatamente colocou o valor no quadro.
- "Não, professor. O resultado é 67", corrigiu outro aluno.
- "Vamos lá cavalheiros", disse Kummer, "não pode ser ambos. Tem que ser um ou outro".

(Baseado em crônica publicada no Almanaque das Curiosidades Matemáticas, de Ian Stewart).

Nenhum comentário:

Postar um comentário